domingo, 31 de outubro de 2010

Wearing the Inside Out - Pink Floyd

Joe Cocker - With A Little Help From My Friends

Wearing The Inside Out (Vestido Às Avessas)


Wearing The Inside Out

Pink Floyd

Composição: Rick Wright/Anthony Moore
From morning to night I stayed out of sight
Didn’t recognize I’d become
No more than alive I’d barely survive
In a word…overrun
Won’t hear a sound
(He’s curled into the corner)
From my mouth
(But still the screen is flickering)
I’ve spent too long
(With an endless stream of garbage to)
On the inside out
(…curse the place)
My skin is cold
(In a sea of random images)
To the human touch
(The self-destructing animal)
This bleeding heart’s
(Waiting for the waves to break)
Not beating much
I murmured a vow of silence and now
I don’t even hear when I think aloud
Extinguished by the light I turn on the night
Wear its darkness with an empty smile
I’m creeping back to life
My nervous system all awry
I’m wearing the inside out
[verso em 2 vozes]
Look at him now
He’s paler somehow
But he’s coming around
He’s starting to choke
It’s been so long since he spoke
Well he can have the words right from my mouth
And with these words I can see
Clear through the clouds that covered me
Just give it time then speak my name
Now we can hear ourselves again
I’m holding out
(He’s standing on the threshold)
For the day
(Caught in fiery anger)
When all the clouds
(And hurled into the furnace he’ll)
Have blown away
(…curse the place)
I’m with you now
(He’s torn in all directions)
Can speak your name
(And still the screen is flickering)
Now we can hear
(Waiting for the flames to break)
Ourselves again
Vestido Às Avessas
De manhã até à noite eu fiquei fora de vista
Não percebi o que tinha me tornado
Não mais do que vivo eu quase nem sobrevivo
Numa palavra…ultrapassado
Não se escutará nenhum som
(Ele está encolhido no canto)
Da minha boca
(Mas ainda assim a tela está oscilando)
Eu gastei muito tempo
(Num raio sem-fim de lixo para)
Às avessas
(…amaldiçoar o lugar)
Minha pele está insensível
(Um mar de imagens aleatórias)
Ao toque humano
(O animal auto-destrutivo)
Esse coração sangrento
(Esperando o quebrar das ondas)
Não está batendo muito
Eu sussurrei um voto de silêncio e agora
Nem eu mesmo escuto quando penso em voz alta
Apagado pela luz eu acendo a noite
Visto esta escuridão com um sorriso vazio
Estou me arrastando de volta à vida
Meu sistema nervoso está todo desregulado
Eu estou às avessas
[ ... ]
Olhe para ele agora
De alguma forma está mais pálido
Mas está voltando a si
Ele está começando a engasgar
Faz tanto tempo desde que ele falou
Bem, ele pode ficar com as palavras da minha boca
E com essas palavras eu posso ver
Claramente através das nuvens que me cobriam
Apenas de um tempo então fale meu nome
Agora podemos nos ouvir novamente
Estou me escondendo
(Ele está no limiar)
Por hoje
(Preso numa raiva ardente)
Quando todas as nuvens
(E arremessado nesse inferno ele irá)
Foram sopradas para longe
(…amaldiçoar o lugar)
Estou com você agora
(Ele está ferido de todas as formas)
Posso falar seu nome
(E ainda assim a tela oscila)
Agora podemos escutar
(Esperando as chamas pegarem)
Novamente a nós mesmos

PINK FLOYD WEARING THE INSIDE OUT ( TRADUÇÃO)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UMA CRÔNICA SOBRE UM DIÁLOGO REFLEXIVO



"FALANDO SOBRE ÁRVORES"

- Olá meu como vai?

- Vou bem. mas você anda meio sumido; o que tem aprontado? ou, o que você aprontou?
- Nada. nada de novo, ou nada demais, ou nada de menos.
- O novo ou renovo está em Cristo!
- Não meu amigo, fique tranquilo, estou bem. Só resolvi passar um dia diferente e igual a todos os outros; olhando para a mesma árvore, debaixo da mesma sombra, na mesma cadeira. Sempre pensando e pensando, nada mais.
- Pensar não é agir, já te disse isto.
- É... já começo a duvidar de Freud (que diz que o pensamento é o ensaio da ação) e crer em você. 
- O que andas pensando tanto?
- Nada demais. Só mesmo em como refazer minha vida, não sei o método certo, mas vou encontrar e sei que Deus me guiará.
- Sim eu creio nisto e estou orando por você e sua família.
- Amém. Olha vou lhe dizer uma coisa escute bem: "minha mente se abriu por completo. mas meu corpo ainda esta parado. Sempre olhando pra mesma árvore grande e frondosa. Sentado na mesma cadeira observando sempre e sempre a mesma árvore! Vendo o mesmo céu, que aqui é bem menos estrelado que aí. Faltam estrelas neste céu. céu límpido e sem estrelas. vento que sopra e suaviza o calor. Chuva que traz águas do céu e que me encantam. (sinto uma imensa atração pela chuva, ainda vou pensar a respeito disto) Mas aqui estou eu, mente aberta, corpo inerte. Mente que não para,corpo parado. Meu corpo ainda que tente, não consegue acompanhar minha mente. E eu fico aqui, mente aberta, corpo inerte, sempre sentado na mesma cadeira olhando pra mesma árvore, sempre pensando, mas como Freud diz:'o pensamento é o ensaio da ação', mas cadê a ação? eu digo e me questiono: Pensar é pensar, agir é tornar pensamentos em atitudes. Até quando olhando pra esta árvore?"
- Sim... eu te entendo, mas agora escute: " Vislumbre a árvore da vida 'DEUS', vislumbre a árvore do prazer 'SUA ESPOSA', vislumbre as duas árvores do jardim da família 'SEUS FILHOS'. Aí sim, encontrarás descanso para sua alma."

Anderson Luiz de Souza


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CENTROS DE RECUPERAÇÃO, PORQUE RECUPERAM TÃO POUCO?


      CENTROS DE RECUPERAÇÃO, PORQUE RECUPERAM TÃO POUCO?


            Queria começar este artigo dizendo por ter passado por dois centros de recuperação e ter conhecido outros vários, falo um pouco do que vi, convivi e percebi por alguns dos centros por que passei.
            Em primeiro lugar gostaria de citar que os centros que passei eram centros vinculados a igrejas evangélicas, e que os líderes destas, estes sim, são movidos pelo amor ao próximo e estão de fato preocupados com as vidas que por certo período de tempo, permanecem (seis meses aproximadamente) nestes centros e frequentam as igrejas lideradas por estes homens que nutrem em seu coração, o amor pelas almas e ao próximo.
            Bem, o que eu percebi nos centros por que passei  havia uma total falta de estrutura, falta de apoio por parte dos governos, tanto no âmbito federal, estadual e municipal e até mesmo por parte das convenções destas igrejas que por muitas vezes, tem seus cofres abarrotados, mas que não investem nada ou quase nada, perto da quantia que estas convenções (estas convenções são órgãos a que as igrejas estão sujeitas como a CBN, CBB entre outros “cês” espalhadas pelo nosso Brasil) guardam em seus cofres, dinheiro que a meu ver, deveria ser usado para recuperação de vidas, seja dentro dos centros de recuperação, seja na sociedade, na ajuda aos mais necessitados e menos favorecidos, seja dentro da própria igreja, mas se não fazem isto nem com uma parcela de seus missionários espalhados na obra, porque motivos fariam com dependentes, marginalizados ou até mesmo os mais necessitados? Sem contar o preconceito sofrido por grande parte da sociedade e até mesmo pela membresia das igrejas (geralmente uma pessoa só deixa de ser preconceituosa depois de ter um de seus entes ‘depend-entes’) aos quais os centros são vinculados.

            O que falta nos centros?

            1- instalações apropriadas. Em geral, são sítios ou chácaras com pequenas casas e pequenos quartos que por vezes, pessoas chegam a dormir no chão.
            2- falta de monitores e auxiliares devidamente habilitados e treinados. Em geral estes monitores são ‘ex-dependentes’ que passam a morar nos centros e a ocupar o cargo de monitores destes centros, mas sem nenhum tipo de especialização ou treinamento.

            3- falta de uma verdadeira terapia ocupacional, sendo realizados apenas trabalhos de limpeza nas dependências do centro, como faxinas, capinas, e até na construção e reformas dos centros, ou das igrejas.

            4- falta de profissionais específicos (psicólogos, psiquiatras e terapeutas).

            O que sobra nos centros de recuperação?

            A sobrecarga para os pastores que lideram as igrejas e os centros e o excesso de fé em Deus e que todo dependente vai se recuperar simplesmente passando seis meses nos centros e freqüentando o culto nas igrejas e que com muita oração e jejum, todos os problemas se resolverão, coisa que obvio, não acontece. Pois as igrejas, digo, nós como igreja, cheia de dogmas, que são indiferentes a Graça de Cristo, só fazem podar aos novos membros recém saídos de seus centros de recuperação. ‘Libertando-os’ da escravidão das drogas e das mãos do diabo, para ao prender aos seus dogmas ou aos seus “usos e costumes”.

            Mas há sim casos de recuperação plena, a casos de dependentes que abandonaram de vez o vicio e chegaram a serem consagrados pastores. Há casos que seis meses de internação, muita força de vontade resolvem (porque jejum e oração não resolvem). Mas a casos que não, havendo uma reincidência grande (cerca de 90%  recaem). Mas o que eu queria expor aqui é o total descaso da sociedade, do governo e até da igreja, que preconceituosa, acaba jogando de novo, muitos na droga.
            Enquanto não tratar-mos as pessoas como seres individuais e com problemas individuais, assim como o grau de dependência, que também é individual e inerente a cada um, continuaremos falhando na recuperação de vidas. Enquanto não nos conscientizar-mos de que cada ser, cada pessoa é um caso individual e não coletivo, vidas continuarão vindo e indo e vice versa aos centros de recuperação (pois a porcentagem de reincidentes é altíssima) vidas continuarão sendo ceifadas pelo crack. Enquanto a igreja não se despir dos dogmas e não tentar fazer a obra que só o Espírito Santo é capaz de fazer, e que terá seu começo nos centros de recuperação com uma estrutura adequada, continuaremos perdendo vidas e vidas preciosas.
            Engraçado, agora me lembrei de um fato aqui em minha mente: certa vez quando um amigo meu, dono de uma rede de lojas em Belo Horizonte e que tinha certa influencia tanto com políticos como com autoridades das mais diversas bases (militar e judicial por exemplo), tentou conseguir uma alvará do IBAMA para que fosse soltos pássaros e aves silvestres não só no sitio em que ele morava, mas em todo o condomínio, fazendo daquele lugar um viveiro de aves livres e bem tratadas, tamanha foi a burocracia e exigências que ele acabou por desistir. Agora me pergunto: O que será que se exige para que se abram centros de recuperação?

            Anderson Luiz de souza

domingo, 24 de outubro de 2010

A BUSCA INCANSÁVEL PELO PRIMEIRO PRAZER


A BUSCA INCANSÁVEL PELO PRIMEIRO PRAZER




  A luta contra a ilusão
É sempre a mesma busca, sempre o mesmo desejo...
Ela me chamando outra vez, convite ao prazer extremo!
Cantando sempre a mesma melodia: - Alô? Você está aí?
Alô estou te chamando... Sei que não podes resistir...
Venha... Toque sua boca em minha boca quente, alô você está aí?
Sei que me desejas não se prive de mim. Sempre espero você aqui.
Há... Tento resisti-la, mas ela me encanta, sei que não posso ir...
Mas, algo me impele, tanto prazer sinto quando estou contigo.
Você me conduz ao extremo e um único prazer. Já não consigo resistir!
Quero beijá-la, sentir o calor intenso de sua boca que me tira o ar...
Você me invade... Corpo, mente, coração, uma explosão de sensações...
Num único beijo, vislumbro todo o universo, da lua? Todas as estações!
Todas as cores... O sol e seu resplendor, o céu desce! Mil e uma sensações.
Quero te beijar-te de novo! Quero-te agora! Sentir de novo as explosões.
Quero de novo sentir-me confortavelmente entorpecido por você.
Beije-me outra vez... E a beijo... E beijo... Explosões e sensações...
Meu corpo todo a tremer, suor, arrepios, excitação ou vulgar tesão,
Orgasmos parecem ir e vir... Quanto mais a beijo mais quero você.
Mas já não são os mesmos prazeres, as mesmas sensações, por quê?
Já não sinto meu corpo... Já não sinto nada e o nada me invade.
O céu se foi, as cores sumiram, e a lua? Eclipse total! Foi-se toda a emoção.
Não tem mais sol não tem nada! Só um vazio, já nem sinto pulsar de meu coração.
Mas ainda estou ali... Você se foi e eu me arrasto atrás de você. Agora eu quem canto.
Um canto agonizante, um gemido, canto contos para ter você, pra mendigar você!
É sempre a mesma busca... Sempre o mesmo desejo... Mas eu agora quem canto.
Quero que me devolva meu primeiro momento, quero o meu primeiro prazer.
 (tentei relatar neste poema, exatamente o drama vivido por um dependente lutando contra o vício, e não conseguindo resistir.)
            Anderson Luiz de Souza

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um Reino de Amigos


Um Reino de Amigos

Quatro amigos levaram um paralítico a Jesus, em Cafarnaum.

Que bom que esse homem tinha amigos.

Que bom que eram amigos atentos a qualquer oportunidade de ajudá-lo.

Eram amigos parteiros, que acreditam na possibilidade e provocam-na.

Que bom que eram dos tais que não desistem diante dos obstáculos.

O coração duro dos que já estavam na casa lotada, e que não se abalaram do seu conforto, para que alguém mais necessitado fosse aproximado de Jesus, parecia um obstáculo intransponível.

Que bom que, para esses amigos, uma pedra, no meio do caminho, não era o fim do caminho.

Que bom que sabiam que os dons que recebemos são para o bem do outro, e, imediatamente, se puseram em busca de saída, abriram um buraco em casa alheia.

Que bom que, para eles, o ser humano vale mais do que qualquer patrimônio.

E interromperam o pregador.

Que bom que, para Jesus, atender ao ser humano é mais importante do que terminar o sermão.

E Jesus viu-lhes a fé.

Que bom que Jesus atenta para a fé. E foi a fé dos amigos.

E Jesus perdoou-lhe os pecados.

Que bom que os amigos levaram o seu companheiro a Jesus.

Que bom que Jesus sabe do que a pessoa precisa.

Nem toda doença é fruto do pecado, mas todo pecado adoece o pecador, duma ou doutra forma.

Aquele homem para voltar a andar precisava ser perdoado.

A falta de perdão, sempre, dalguma forma, faz o que precisa de perdão estagnar.

Tem gente que diz perdoar, mas mantém o outro em estado de dívida, não o libera para andar.

Que bom que o perdão de Jesus nos libera para andar, Jesus perdoa e esquece.

Como é bom, quando a gente não tem mais fé, ter quem creia por nós.

Como é bom, quando a gente não consegue mais andar, ter quem nos carregue.

Hans Bürky disse que o Reino de Deus é um reino de amigos.

Foi isso que Jesus veio inaugurar: um reino de amigos. Que a Igreja seja assim!

Ariovaldo Ramos

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O colapso do Movimento Evangélico (Ricardo Gondim)


Ricardo Gondim
Dois pastores paulistas se fantasiam de Fred e Barney. Isso mesmo, fantasiados de Flintstone, entre gracejos ridículos, acreditam que estão sendo "usados por Deus para salvar almas". Na rádio, um apóstolo ordena que tragam todos os defuntos daquele dia, pois ele sente que Deus o "ungiu para ressuscitar mortos".

Os jornais denunciam dois políticos de Minas Gerais, "eleitos por suas denominações para representar os interesses dos crentes", como suspeitos de assassinato. O rosário se alonga: oração para abençoar dinheiro de corrupção; prisão nos Estados Unidos por contrabando de dinheiro, flagrante de missionários por tráfico de armas; conivência de pastores cariocas com chefões da cocaína .

Fica claro para qualquer leigo: O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.


É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.


Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".

Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus”.

O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.

1. A teologia da Graça

Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, “o justo viverá da fé”, acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, “ garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial”.


Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.


Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).


Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos “como ponto de contato para a fé”; fazerem-se votos financeiros para “abrir as portras do céu”; “pagar o preço” para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.


2. A compreensão da Fé

“A Piedade Pervertida” (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.

“O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de ‘forçar’ uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um ‘sacrifício’, como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus” (p.28).

Ora, enquanto fé permanecer como uma “alavanca que move os céus”, as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.

Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.

O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.

A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.

O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.

Soli Deo Gloria

Fonte: Ricardo Gondim
http://www.ricardogondim.com.br

Dogma na religião


Dogma na religião

Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismoislamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião. Como um elemento fundamental da religião, o termo "dogma" é atribuído a princípios teológicos que são considerados básicos, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita nessa religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas (por exemplo, Gálatas 1:8-9). A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas religiões, e pode levar à expulsão do grupo religioso.
Para a maioria do cristianismo oriental, os dogmas estão contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e nos cânones dos dois, três ou sete primeiros concílios ecumênicos (dependendo se o grupo seria nestorianosnão-calcedonianos ou ortodoxos). Estes princípios são resumidos por São João de Damasco em sua Exposição Exata da Fé Ortodoxa, que é o terceiro livro de sua obra principal, intitulada A fonte do Conhecimento. Neste livro, ele assume uma dupla abordagem para explicar cada artigo da fé ortodoxa para os cristãos, onde ele utiliza citações da Bíblia e, ocasionalmente, de obras de outros Padres da igreja, e outro, dirigido a não-cristãos (mas que, no entanto, tem algum tipo de crença religiosa) e, ateus, para quem emprega a lógica Aristotélica e a dialética ad absurdum especialmente o reductio.
Os católicos também têm como dogma as decisões dos vinte e um concílios ecumênicos e dois decretos promulgados por Papas que exerçam a infalibilidade Papal (a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria). Protestantes afirmam em graus diferentes partes destes dogmas, e muitas vezes dependem de uma confissão de fé para resumir os seus dogmas.
No Islan, os princípios dogmáticos estão contidos no Aqidah. Dentro de muitas denominações Cristãs, o dogma é referido como simplesmente "doutrina".

FALEMOS UM POUCO SOBRE OS DOGMAS NO IGREJA EVANGÉLICA

Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira.
Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”. Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.
Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”
Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”
Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”
Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”
No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.
“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste (foto ao lado), pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”
Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”
Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.
Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.
Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.
A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”
Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”
MINHA OPINIÃO:
O que penso sobre tudo isto é que nós como evangélicos, seminaristas ou não, pastores ou não, é que deveria-mos despir o cristianismo de tais dogmas, que acabam deixando-nos presos a usos e costumes, não só a igreja, mas também seus pastores, que por vezes, presos aos diáconos, ou os mais ricos e privilegiados da igreja, mas também me sinto forçado a dizer que também a pastores que querem controlar sozinhos e manter "sua" igreja sob seu controle e domínio, mantém a membresia presa a tais dogmas.
Hoje vivemos numa igreja cheia de dogmas e preconceitos, onde se chega ao absurdo de um membro de uma determinada  igreja oferecer dez reais para um mendigo bêbado se retirar da igreja. fato que eu presenciei, o interessante, é que o tal mendigo era um missionário que se disfarçara para mostrar aos membros da igreja, que Cristo veio para os doentes, e não para os sãos.
Hoje temos igrejas em que se prega um evangelho em que se precisa de óleos, sal grosso, banho de descarrego, réplicas da Arca da Aliança, cruzes, rosas, corações entre tantas outras coisas, uns dizem ser apenas simbólicos tais costumes, outros já dizem ser completamente necessários. Precisamos nos despir deste evangelho pregado com base no engôdo e dogmas completamente desnecessários à nossa salvação.
"Preguemos pois, o evangelho de Cristo; e deixemos de lado o evangelho dos evangélicos!"
FONTES:
  1.  Dogma, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, at Perseus
  2.  Dokeo, Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon, at Perseus
  3.  http://www.latimes.com/news/opinion/commentary/la-oe-gabler2-2009oct02,0,7817347.story
  4.  http://www.deism.com/dogmaticatheism.htm
  5. http://blogdoangelo.com/a-nova-reforma-protestante/comment-page-1/


Anderson Luiz de Souza

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