Por Afonso Celso Figueiredo
Todo cristão deve estar aberto a uma compreensão cada vez mais exata da verdade. Por difícil e estranho que nos possa parecer, isto tem de ser aplicado de maneira especial ao tema da homossexualidade.
Obriga-nos o compromisso com a verdade declarar que há paradigmas diferentes de leitura da Bíblia, e que a partir de paradigmas diferentes de leitura podemos chegar a conclusões diferentes a respeito dos mesmos textos bíblicos.
No que concerne à homossexualidade, apoiando-se em uma leitura fundamentalista há cristãos que a consideram pecado por ser contrária à natureza (o que quer que se entenda por esse termo). Outros grupos, entretanto, fundamentados em uma leitura histórico-crítica da Sagrada Escritura chegam exatamente à afirmação contrária: a homossexualidade não é pecado, exatamente por ser uma condição natural dentro do panorama geral da sexualidade humana.
Questionado sobre a pecaminosidade ou não da homossexualidade, tenho para mim que qualquer líder cristão deveria deixar claro que há tal pluralidade de opiniões, esclarecendo, com imparcialidade seus rebanhos a respeito de todos os argumentos em que se apoiam.
Agora, uma igreja pode falar que negros são sujos, são uma sub-raça e que merecem voltar à condição de escravos, porque essa é a vontade eterna e imutável de Deus que estaria expressa na Bíblia? Pode dizer que mulheres são seres inferiores, que não podem trabalhar e estudar, e que devem ser propriedade dos maridos? Pode dizer que pessoas com deficiência física são incapazes e por isto devem ser afastadas do convívio social por não serem ‘normais’? Não, não podem. Da mesma forma, que igrejas não poderão dizer que ser gay é uma doença mental, que tem tratamento, que uma pessoa gay nunca poderá ser feliz e que tem de se ‘regenerar’, pois afinal, isso desborda da sua competência.
Afinal, a homossexualidade (na verdade, a sexualidade humana em geral) só recentemente tem sido objeto de estudo científico; o que nos autoriza a pensar que ela fica à margem da Bíblia, da tradição e da reflexão teológica. Afinal, sabemos hoje muito mais do que S. Paulo ou do que os Padres da Igreja sobre a fisiologia e a psicologia da atividade sexual.
Provavelmente isso dará um pouco mais de trabalho para os adeptos da leitura fundamentalista da Bíblia: terão de estudar mais, terão de se apropriar de outros métodos hermenêuticos e exegéticos, para dizerem às suas congregações que a leitura literalista da Bíblia não é a verdade absoluta.
Obriga-nos o compromisso com a verdade declarar que há paradigmas diferentes de leitura da Bíblia, e que a partir de paradigmas diferentes de leitura podemos chegar a conclusões diferentes a respeito dos mesmos textos bíblicos.
No que concerne à homossexualidade, apoiando-se em uma leitura fundamentalista há cristãos que a consideram pecado por ser contrária à natureza (o que quer que se entenda por esse termo). Outros grupos, entretanto, fundamentados em uma leitura histórico-crítica da Sagrada Escritura chegam exatamente à afirmação contrária: a homossexualidade não é pecado, exatamente por ser uma condição natural dentro do panorama geral da sexualidade humana.
Questionado sobre a pecaminosidade ou não da homossexualidade, tenho para mim que qualquer líder cristão deveria deixar claro que há tal pluralidade de opiniões, esclarecendo, com imparcialidade seus rebanhos a respeito de todos os argumentos em que se apoiam.
Agora, uma igreja pode falar que negros são sujos, são uma sub-raça e que merecem voltar à condição de escravos, porque essa é a vontade eterna e imutável de Deus que estaria expressa na Bíblia? Pode dizer que mulheres são seres inferiores, que não podem trabalhar e estudar, e que devem ser propriedade dos maridos? Pode dizer que pessoas com deficiência física são incapazes e por isto devem ser afastadas do convívio social por não serem ‘normais’? Não, não podem. Da mesma forma, que igrejas não poderão dizer que ser gay é uma doença mental, que tem tratamento, que uma pessoa gay nunca poderá ser feliz e que tem de se ‘regenerar’, pois afinal, isso desborda da sua competência.
Afinal, a homossexualidade (na verdade, a sexualidade humana em geral) só recentemente tem sido objeto de estudo científico; o que nos autoriza a pensar que ela fica à margem da Bíblia, da tradição e da reflexão teológica. Afinal, sabemos hoje muito mais do que S. Paulo ou do que os Padres da Igreja sobre a fisiologia e a psicologia da atividade sexual.
Provavelmente isso dará um pouco mais de trabalho para os adeptos da leitura fundamentalista da Bíblia: terão de estudar mais, terão de se apropriar de outros métodos hermenêuticos e exegéticos, para dizerem às suas congregações que a leitura literalista da Bíblia não é a verdade absoluta.
Fonte:Blog Mundo Da Anja
Nenhum comentário:
Postar um comentário