POEMA -
Da mais tranquila indignação
Hoje eu precisava ir embora.
Sair de casa como quem sai da casca do ovo.
Sair correndo, voando ou mesmo rastejando
Parar em qualquer árvore morta e colher-lhe o fruto mais amargo.
Mas em vez disso
Eu fico com a necessidade
A incontrolável vontade de sair de casa
Enquanto bordo, costuro e lavo
Palavras que não têm sentido.
extraído do blog de Nubica
Um comentário:
Olá, Anderson. Sim, são de minha autoria todos os textos.
Valeu pela força.
Abraço
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