As vezes me sinto
poeta,
certas horas me faço
poeta,
outras vezes me
desnudo inteiro.
Deixo minhas
lágrimas escorrem pela pena
A gotejarem letras
no papel.
Mas não são
lágrimas, é meu deleite...
Meu deleite, teu
deleite
Nosso caso
impossível,
só possível com a
pena e o papel...
Nosso caso, nosso
abraço, nosso amor,
impossível, no
possível, é real.
Surreal? Meu
deleite...
És meu caso, te
abraço, me arranhas,
Nosso coito, em meu
gozo eu me escorro
Me esbaldo e eu
grito e te explodo
Em meu grito, tu
pereces
E em teu sangue com
meu sêmen
Fica as manchas a
escorrerem no papel.
Nasce o verso, entre
tinta, sangue e sêmen.
Nasce a estrofe,
entre grito, gozo e morte.
Nasce o poema, entre
alma, tinta e papel.
Anderson L. de Souza
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