A BUSCA INCANSÁVEL PELO PRIMEIRO PRAZER
É sempre a mesma busca, sempre o mesmo desejo...
Ela me chamando outra vez, convite ao prazer extremo!
Cantando sempre a mesma melodia: - Alô? Você está aí?
Alô estou te chamando... Sei que não podes resistir...
Venha... Toque sua boca em minha boca quente, alô você está aí?
Sei que me desejas não se prive de mim. Sempre espero você aqui.
Há... Tento resisti-la, mas ela me encanta, sei que não posso ir...
Mas, algo me impele, tanto prazer sinto quando estou contigo.
Você me conduz ao extremo e um único prazer. Já não consigo resistir!
Quero beijá-la, sentir o calor intenso de sua boca que me tira o ar...
Você me invade... Corpo, mente, coração, uma explosão de sensações...
Num único beijo, vislumbro todo o universo, da lua? Todas as estações!
Todas as cores... O sol e seu resplendor, o céu desce! Mil e uma sensações.
Quero te beijar-te de novo! Quero-te agora! Sentir de novo as explosões.
Quero de novo sentir-me confortavelmente entorpecido por você.
Beije-me outra vez... E a beijo... E beijo... Explosões e sensações...
Meu corpo todo a tremer, suor, arrepios, excitação ou vulgar tesão,
Orgasmos parecem ir e vir... Quanto mais a beijo mais quero você.
Mas já não são os mesmos prazeres, as mesmas sensações, por quê?
Já não sinto meu corpo... Já não sinto nada e o nada me invade.
O céu se foi, as cores sumiram, e a lua? Eclipse total! Foi-se toda a emoção.
Não tem mais sol não tem nada! Só um vazio, já nem sinto pulsar de meu coração.
Mas ainda estou ali... Você se foi e eu me arrasto atrás de você. Agora eu quem canto.
Um canto agonizante, um gemido, canto contos para ter você, pra mendigar você!
É sempre a mesma busca... Sempre o mesmo desejo... Mas eu agora quem canto.
Quero que me devolva meu primeiro momento, quero o meu primeiro prazer.
Anderson Luiz de Souza
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